(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A tarde do Dia do Trabalhador, na última quinta-feira (1º de maio), foi marcada por cenas de violência na praia de Itapuama, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife. José Paulo da Silva, de 25 anos, foi executado a tiros na faixa de areia por cinco homens armados, em plena luz do dia, em uma área frequentada por banhistas e turistas.

Minutos após o assassinato, quatro homens armados foram flagrados por populares atirando para o alto, também na praia. Os disparos assustaram ainda mais os presentes, que já haviam presenciado a execução momentos antes.

Execução em plena luz do dia causa pânico na praia

Segundo informações da Polícia Militar, o crime ocorreu quando um grupo chegou em um automóvel e efetuou diversos disparos contra a vítima, que morreu na hora. A execução gerou desespero e correria entre os frequentadores da praia.

Testemunhas afirmam que os atiradores fugiram imediatamente após o crime, sem serem localizados. A vítima, segundo familiares, tinha envolvimento com o tráfico de drogas, o que pode estar relacionado à motivação do homicídio.

Grupo armado dispara para o alto após o assassinato

Momentos depois do crime, quatro homens armados foram filmados efetuando disparos para o alto nas proximidades do local. Os vídeos, registrados por populares, mostram os suspeitos exibindo armas de fogo e atirando em via pública, agravando o clima de insegurança.

Apesar do acionamento imediato da Polícia Militar, os suspeitos não foram localizados. O caso gerou forte repercussão nas redes sociais devido à audácia dos criminosos e ao cenário de violência explícita.

Polícia reforça segurança e investiga conexões com o tráfico

Em nota oficial, a Polícia Militar de Pernambuco afirmou que tem intensificado ações de combate à criminalidade na região e que o policiamento em Itapuama será reforçado após o ocorrido.

Já a Polícia Civil investiga o homicídio e busca esclarecer se o grupo que atirou para o alto possui relação direta com a execução de José Paulo. A investigação também procura identificar os envolvidos, apurar a motivação e recolher imagens e depoimentos que possam auxiliar na elucidação do caso.

Até o momento, nenhum suspeito foi preso.