
(Foto: Reprodução/Redes sociais)
Uma mulher de 31 anos foi agredida por um
funcionário da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) na manhã desta segunda-feira
(28), enquanto se dirigia com o filho de 10 anos, que tem Síndrome
de Down, a uma sessão de terapia. A agressão ocorreu na Estação Alto do
Céu, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife,
e foi registrada em vídeo por testemunhas.
Segundo o relato da vítima, o menino pediu para usar o
banheiro da estação, mas teve dificuldades para se posicionar corretamente no
vaso sanitário. A mãe tentou limpar o local após o incidente, mas parte
dos dejetos acabou permanecendo no chão. Foi nesse momento que o chefe
da estação, um funcionário de 61 anos, abordou a mulher de forma
agressiva.
Funcionário Foi Preso em Flagrante; Polícia Segue
Investigando
A Polícia Civil de Pernambuco confirmou que o
agressor foi preso em flagrante sob as acusações de ameaça e vias de
fato. Ele foi encaminhado à Delegacia de Prazeres para os devidos
procedimentos legais e segue à disposição da Justiça. O caso continuará
sendo investigado para aprofundar a apuração dos fatos.
CBTU Lamenta o Caso e Afastou o Funcionário
A CBTU se pronunciou por meio de nota oficial,
na qual expressa indignação com a agressão e informa o afastamento
cautelar do empregado envolvido, como parte das medidas administrativas
para apuração dos acontecimentos. A companhia também destacou que promove
regularmente palestras e treinamentos de reciclagem para seus funcionários,
com foco no enfrentamento à violência e condutas adequadas no atendimento ao
público.
Nota da CBTU – Trecho:
“A CBTU lamenta veementemente as imagens divulgadas e
reafirma que quaisquer desvios de conduta ou abusos por parte de seus
empregados são apurados com o máximo rigor. O objetivo é que cenas lamentáveis
como estas sejam erradicadas do nosso cotidiano enquanto sociedade.”
Indignação e Debates Sobre Acessibilidade e Respeito
O caso gerou comoção e revolta nas redes sociais,
especialmente entre entidades que atuam na defesa de pessoas com deficiência.
A agressão levantou debates sobre a urgência de treinamentos mais eficazes
sobre empatia, acessibilidade e atendimento humanizado, especialmente em
locais públicos que recebem diariamente pessoas em situação de vulnerabilidade.